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A respeito de decisão do juiz Jônatas Andrade, veiculada no post “Juiz bloqueia fundos e reforma hospital”, o ex-presidente do TRT8, Haroldo da Gama Alves, hoje aposentado, e que foi o primeiro presidente da Associação dos Magistrados do Trabalho da 8ª Região (Amatra VIII), lembra situação análoga, quando, na década de 1980, a Santa Casa de Misericórdia do Pará atravessava momento crítico e o Corregedor do TRT8, o saudoso magistrado Roberto Santos, tomou a frente da questão e mudou a administração do hospital, concentrando todos os processos trabalhistas na então 2ª Junta de Conciliação e Julgamento de Belém, da qual Haroldo da Gama Alves era titular. Não fosse essa providência a Santa Casa teria fechado, o que seria uma desgraça para a população do Pará.  

A medida heroica tomada por Roberto Santos ao decretar intervenção na Santa Casa de Misericórdia do Pará, que, além de centenas de reclamações trabalhistas, passava por uma crise econômico-financeira sem precedentes, também é lembrada pelo desembargador do Trabalho Vicente Malheiros da Fonseca, ex-presidente e decano do TRT8. Ele rememora que Roberto Santos, de modo corajoso e inédito, tomou medidas extraordinárias para salvar e recuperar a situação caótica daquela entidade secular, com grande repercussão não apenas no âmbito da magistratura trabalhista nacional, mas, sobretudo, para a sociedade paraense. Todos os processos, em fase de execução, foram reunidos num único juízo de 1º grau, a fim de implementar providências uniformes e eficazes para gerir a crise, com sucesso.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, presidente da Academia Paraense de Jornalismo, membro da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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