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Dez entre dez políticos do Pará estão
apresentando requerimentos de informações e de sessões especiais para tratar do
derrocamento do pedral do Lourenço, um dos pontos críticos que impedem a
navegação na hidrovia Tocantins/Araguaia. É mais quem puxa a brasa para debaixo da sua sardinha e quer ser o pai da criança.
De concreto, porém, nada além de promessas de
que, ao cabo de dois meses, a Vale apresentando ou não novo projeto executivo, a
obra será licitada pelo Dnit. Ninguém explica, entretanto, como será expedido o
licenciamento ambiental pelo Ibama em tão curto prazo. E nem de onde virão os
recursos necessários.
Uma coisa é certa, porém: é mais fácil cair o
céu sobre as nossas cabeças do que o governo federal delegar a obra ao governo
do Pará. Até porque essa é uma dívida da União para com o povo parauara e o
governo do Estado tem mil e duas coisas para fazer e falta dinheiro.
Então é melhor que todos parem de jogar para
a plateia e façam algo acontecer. O Pará precisa e merece.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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