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A Escola de Governo do Pará convida para o Seminário Dalcídio Jurandir – literatura e história, no auditório Eduardo Lauande, no próximo dia 23. A proposta é debater o legado literário, político e social do jornalista e escritor e sua obra, que revelou ao mundo a Amazônia – em especial o Marajó –, pelo viés da literatura inteiramente centrada em suas referências culturais, sob a ótica da crítica social e econômica.
Dalcídio colaborou em vários periódicos em Belém e no Rio de Janeiro. Por sua militância política na Aliança Nacional Libertadora e filiação ao Partido Comunista Brasileiro, foi preso duas vezes.
Serão debatedores no evento os Professores Doutores Marly Tereza Furtado, João de Jesus Paes Loureiro (UFPA) e Paulo Nunes (UNAMA), além do jornalista e pesquisador Avelino do Vale.
Um dos maiores expoentes da literatura brasileira, Dalcídio, no dizer de Paulo Nunes, “construiu com os tijolos moldados no barro marajoara uma obra ímpar na literatura brasileira”, inscrevendo na trama universal o que o poeta Paes Loureiro denomina “surrealismo caboclo de beira de rio, de tombadilho e campos alagados”.
A homenagem é merecida e digna de ser prestigiada, inclusive por quem nunca ouviu falar do menino tímido e autodidata de Ponta de Pedras, que brilhou e eternizou com suas letras o nosso Pará.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, presidente da Academia Paraense de Jornalismo, membro da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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