Sem vela nem fita amarela mas certamente com muito choro morreu o famigerado vale alimentação dos vereadores de Belém, que já chegou a R$17 mil por cabeça. O anúncio foi feito pela vereadora Marinor Brito, líder do PSol, partido que fincou pé contra o mimo, que ganhou nota irônica da revista Veja na semana passada e conseguira sobrevida mesmo diante dos questionamentos feitos pelo Ministério Público desde 2011.
O presidente da Câmara, Paulo Queiroz(PSDB), já mandou avisar que em fevereiro os vereadores não recebem mais a sinecura.
Mas ninguém precisa ficar com pena dos edis papa-chibés. Eles tiveram aumento de vencimentos de R$10 mil para R$15 mil. Aí é só juntar mais R$15 mil de verba de gabinete, R$3 mil disso, R$2 mil daquilo, combustível, etecetera e tal… Vai dar para sobreviver.
Mas ninguém precisa ficar com pena dos edis papa-chibés. Eles tiveram aumento de vencimentos de R$10 mil para R$15 mil. Aí é só juntar mais R$15 mil de verba de gabinete, R$3 mil disso, R$2 mil daquilo, combustível, etecetera e tal… Vai dar para sobreviver.
Por sinal, mesmo em tempos do presidente evangélico Paulo Queiroz na CMB, tem servidor incorporando mais do que pai de santo.
Conforme as últimas edições do Diário Oficial do Legislativo municipal, no apagar das luzes de seu mandato e gestão, em dezembro passado, o ex-presidente Raimundo Castro(PTB) assinou paneiros de atos que incluem a “incorporação” até da gratificação de Dedicação Exclusiva. A Constituição Federal rasgada vai beneficiar os mesmos servidores que já figuram na lista dos mais altos salários da Casa, turbinados anteriormente pela incorporação de horas extras.
Aliás, eles também são os felizes contemplados com a concessão de vários outros benefícios, entre os quais a cobiçada Gratificação de Serviço Técnico Especializado. Essa gratificação, que vai de R$1.500 a R$3mil, foi criada sob o pretexto de melhorar a remuneração do servidor, como diz o nome do benefício, especializado em alguma coisa em nível superior, mas logo modificada de maneira a ser concedida até a analfabetos. Por último – mas não menos importante -, Castro assinou um ato dando a gratificação a quem ocupar determinados cargos na Casa. Só faltou publicar os respectivos CPFs.
Alô, Alô, MPT, MPE-PA! Acudam que o dinheiro é do Zé Povinho!
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