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A grande repercussão nas redes sociais do anúncio no sentido do trabalho infantil, trabalho análogo ao escravo e adoção ilegal está levando a outros casos. Há cerca de duas semanas uma mulher, identificada como Cristiane Soares Melo, evangélica, casada com um pastor e com uma filha de dois anos, postou no grupo de bazar no Facebook “Venda, compras e trocas – Marabá” que estava procurando uma menina carente para ajudar, que morasse com ela, e “se fosse menor de idade” pretendia “por na escola para estudar, levar e buscar, cuidar como filha”. O caso chegou ao conhecimento do juiz do trabalho Jônatas Andrade – cuja brilhante atuação no combate ao trabalho escravo já lhe rendeu ameaças de morte, além de prêmios de entidades de defesa dos direitos humanos. O magistrado acionou de imediato ao Ministério Público do Trabalho em Marabá. Amanhã mesmo o MPT vai abrir procedimento apuratório. Ecos da herança escravagista? Quadrilha de pedófilos? Ou tráfico de pessoas? Confiram o print da postagem aí em cima. Uma coisa é certa: Essa repetição de perfil (casal evangélico, bebê) é por demais suspeita.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, presidente da Academia Paraense de Jornalismo, membro da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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