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A Polícia Civil do Pará já identificou várias pessoas envolvidas no anúncio ofertando vaga de babá a meninas na faixa etária de 12 a 18 anos. Além do casal a que se refere, um homem que se diz advogado mas na verdade é rábula afirma representar o casal, assumiu ter feito o anúncio e é dono de uma das linhas telefônicas publicadas, e mais uma quarta pessoa, dona de outra das linhas telefônicas veiculadas. O tal rábula já foi ouvido hoje, e amanhã o casal e o quarto envolvido serão intimados a prestar depoimento, assim como a direção do jornal Diário do Pará. A delegada Simone Edoron, titular da Diretoria de Atendimento a Grupos Vulneráveis, está à frente do caso.

O rábula contou uma história mirabolante. Que
conheceu o casal em um acidente de trânsito, se compadeceu porque eles precisavam
de uma babá para cuidar do bebê, que se ofereceu para fazer o anúncio e pediu
para usar a linha da quarta pessoa. Não explica o porquê de tanto interesse. E,
já que se apresentou como advogado, embora não seja, conhece a lei e não tem
como justificar a exigência da faixa etária de 12 a 18 anos, muito menos a
adoção ilegal.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, presidente da Academia Paraense de Jornalismo, membro da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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