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O Professor Breno Imbiriba, da Universidade Federal do Pará, apresentou os resultados preliminares da sua pesquisa denominada “Avaliação da Concentração de Gases Tóxicos e Odoríficos nas redondezas do aterro sanitário de Marituba”, durante reunião com a promotora de justiça Eliane Moreira, os técnicos do Grupo de Apoio Técnico Interdisciplinar (GATI) Maylor Lédo e José Orlando Sena do Rosário, e Júnior Vera Cruz, representante do Fórum Permanente Fora Lixão. Os estudos apontam que os valores dos gases metano (CH4) e sulfídrico (H2S) encontrados nas adjacências do aterro estão acima do nível regular da atmosfera, o que, conforme o professor Imbiriba, tem relação direta com a proximidade do local de descarte de lixo.

O levantamento expõe que os níveis de gás sulfídrico no local são superiores aos padrões estabelecidos pela Organização Mundial da Saúde (OMS). A situação é parecida na análise realizada dos níveis de gás metano, que emitido em altas quantidades pode ocasionar o efeito estufa, variável importante no contexto atual das mudanças climáticas.

O pesquisador sustenta que é possível afirmar que os gases emitidos nas concentrações observadas no aterro podem ser precursores de outros agentes poluentes, que contribuem para a poluição ambiental e efeito estufa, além de agravos à saúde ocasionados pela presença gás sulfídrico, incolor e muito famoso por seu odor de “ovo podre”. É extremamente inflamável e altamente tóxico. Os efeitos dele na saúde dependem de quanto a pessoa respira e por quanto tempo. No entanto, muitos efeitos são vistos mesmo em baixas concentrações. Os sintomas variam de dores de cabeça ou irritação nos olhos a inconsciência e morte.

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