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A Prefeitura de Belém começou a demolir 75 imóveis na área destinada às obras de duplicação da Av. Bernardo Sayão, no trecho de 600 metros entre a Rua dos Mundurucus e a Av. Engenheiro Fernando Guilhon. Trata-se de um dos projetos prioritários para a Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP-30), que ocorrerá em Belém em 2025. Nesta segunda-feira, 11, foram demolidos dois dos nove imóveis previstos no trecho entre Mundurucus e Pariquis. Ainda serão demolidos imóveis nos trechos entre Pariquis e Caripunas e entre Timbiras e Fernando Guilhon.

“A duplicação da Av. Bernardo Sayão significa não apenas a revitalização de uma grande avenida, mas a execução de um projeto que traz dignidade e a garantia de efetiva cidadania para quem mora nos bairros da periferia”, acentua o prefeito Edmilson Rodrigues.

O coordenador-geral do Programa de Saneamento da Bacia da Estrada Nova (Promaben), órgão encarregado da execução da obra, Rodrigo Rodrigues, historia que foi preciso percorrer um longo caminho, passando por consultas públicas à população sobre a intervenção e os objetivos, até o cadastramento socioambiental das famílias e a selagem dos imóveis. “Então muito trabalho técnico, muito trabalho administrativo, jurídico, trabalho social foi desenvolvido para que a gente chegasse até este momento”. A obra ficou pendente desde o Promaben I, no período de 2006 a 2012.

A equipe de demolição foi instruída para seguir todas as orientações técnicas de segurança, a fim de não causar risco para a comunidade, que está tendo acompanhamento social, ambiental e de segurança do trabalho. A estimativa do engenheiro Arthur Amaral é de que em dois ou três meses sejam demolidos todos os imóveis.

O investimento da Prefeitura é de mais de R$ 63 milhões, via Promaben. As obras incluem micro e macrodrenagem, duplicação e urbanização da Av. Bernardo Sayão, entre Rua dos Mundurucus e Av. Fernando Guilhon. O trânsito não será interrompido no trecho. Antecedendo a demolição, a prefeitura também está fazendo a desratização dos imóveis, medida prevista nas políticas operacionais do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), que financia a obra. É um método sanitário de eficiência comprovada para que sejam eliminadas todas as pragas, entre elas ratos e baratas, evitando que esses animais invadam os imóveis vizinhos.

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