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O Governo do Pará fez nova investida no sentido de que o porto de Vila do Conde, em Barcarena, receba navios do tipo “Capesize”, com capacidade para até 220 mil toneladas de carga. Os secretários de Estado de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia, Adnan Demachki, e de Transportes, Kléber Menezes, além do senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA), foram com a empresa DTA, especializada em engenharia de portos,  pedir ao ministro dos Transportes, Maurício Quintella, Processo de Manifestação Pública de Interesse para estudos de dragagem dos canais do Quiriri e do Espadarte. O ministério ficou de analisar o pleito e, em caso de aprovação, chamar outras empresas para que apresentem projetos. O passo seguinte será a licitação, dando em contrapartida o direito de explorar a navegação nos canais, cuja profundidade atual é de no máximo 14 metros, limitando o acesso a navios com no máximo 70 mil toneladas.  
A intenção é chegar a um calado de 20 metros no porto de Vila do Conde, a fim de que possa competir com o de Itaqui, no Maranhão, que tem até 24 metros de calado e recebe navios de minério em torno de 300 mil toneladas. 
Por outro lado, o secretário Adnan Demachki, responsável pela interlocução com o setor privado, está há anos trabalhando para viabilizar uma PPP da Ferrovia Paraense, de Santana do Araguaia, no sul do Pará, até o porto de Barcarena e futuramente ao de Abaetetuba. Já existem estudos de potencial de carga, de geração de postos de trabalho, providências foram tomadas para viabilizar o projeto e parcerias com a iniciativa privada estão alinhavadas. Falta o apoio do governo federal, principalmente nas linhas de financiamento do BNDES.

Adnan apresentou agora o projeto da ferrovia ao presidente da Associação Nacional dos Usuários do Transporte de Carga, Luis Henrique Valdez. A estratégia é que a Anut divulgue aos associados essa nova alternativa logística, de modo a atrair cargas para o empreendimento.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, presidente da Academia Paraense de Jornalismo, membro da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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