O promotor de Justiça Arnaldo Célio da Costa Azevedo aditou a denúncia contra seis acusados de peculato, fraude em processo licitatório e formação de quadrilha na Assembleia Legislativa do Pará, detalhando a participação de José Carlos Rodrigues de Sousa e Josimar Pereira Gomes, donos de firmas que executavam do fogão ao avião junto à Alepa.
Conforme o tipo de serviço licitado, a dupla alterava o leque de atividades, “sempre na modalidade carta convite e contando com a ajuda de Daura Hage para, fraudando o processo, desviar dinheiro público”, segundo o MPE/PA.
O dinheiro era pago através de cheques do Banpará nominais à JC Rodrigues de Sousa. Para a promotoria, como se trata de empresa individual, é impossível que o administrador não soubesse a origem dos valores pagos a título de serviços, vendas e obras. Da mesma forma, não poderia ignorar as modificações no contrato social.
“Neste lamentável episódio não há santo nem demônio, muito menos inocentes, mas sim pessoas que se uniram com propósito de desviar dinheiro do legislativo estadual”, acusa o promotor Arnaldo Azevedo.