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A igreja de São João Batista, no Largo de São João, esquina com Tomázia Perdigão, no bairro da Cidade Velha, em Belém do Pará, é uma das joias do arquiteto italiano Antônio Landi na Amazônia. Inaugurada em 1622, ainda em taipa e palha, e reinaugurada em 1777 com características do tardo-barroco italiano, a igrejinha de São João, como é popularmente conhecida, já foi tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional em 1941 e está localizada no conjunto dos bairros Cidade Velha e Campina, área também tombada pelo Iphan em 2012 por seu valor arquitetônico, urbanístico e paisagístico. As duas únicas igrejas totalmente projetadas por Landi, Santana e São João Batista, são mencionadas como seus trabalhos preferidos. Restauradas, essas obras perpetuam as contribuições, a arte e o gênio do arquiteto para a cidade de Belém. 


Antonio José Landi era membro de uma das mais renomadas escolas de arquitetura da Europa, a Academia Clementina. Aos 37 anos veio para o Brasil, contratado como desenhista da Comissão de Demarcação de Fronteiras entre Portugal e Espanha na América do Sul, instituída pelo rei de Portugal, Dom João V.
A introdução das obras monumentais de autoria de Landi em Belém ocorreu em meados do século XVIII, alterando significativamente a feição modesta que a cidade apresentava. 


Vejam fotos do interior da igreja de São João Batista de Belém aqui, por José Vasconcelos Paiva.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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