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O Dia do Trabalhador é celebrado mundialmente desde 1889, e
surgiu como forma de lembrar os trabalhadores americanos que morreram, três
anos antes, em confronto com a polícia por protestarem contra péssimas
condições de trabalho. Um dos direitos reivindicados na época era a redução da
jornada de trabalho de 13 para 8 horas diárias. 

O CNJ faz hoje bonita homenagem a um dos maiores ídolos brasileiros: Ayrton Senna, que se foi no dia 1º de maio de 1994, há exatos 20 anos, sob os olhares incrédulos de milhões de fãs, na curva Tamburello, do circuito de Ímola, na Itália. Símbolo de obstinação, ousadia e patriotismo que elevou o nome do Brasil muito além do automobilismo internacional, ele foi um trabalhador inesquecível.



O trabalho só pode ser decente se for seguro e saudável”, disse Laís Abramo, diretora do escritório da Organização Internacional do Trabalho no Brasil, anteontem, enfatizando a necessidade de política nacional de segurança e saúde do trabalho, com a mobilização dos parceiros sociais. A diretora da OIT também destacou que a Copa do Mundo de Futebol no Brasil em 2014 e também outros eventos, como as Olimpíadas de 2016, têm grande potencial de geração de recursos, oportunidades para investimentos em setores chave da economia do País e de geração de empregos, fatores que abrem caminho para empregos de qualidade, ambientalmente sustentáveis e permanentes, para jovens e outros grupos menos favorecidos no mercado de trabalho (mulheres, negros/as, pessoas com deficiência). Da mesma forma, alertou para os riscos embutidos, tais como trabalhos informais e precários, acidentes de trabalho, jornadas exaustivas, trabalho infantil e exploração sexual de crianças e adolescentes, trabalho em condições análogas à escravidão e tráfico de pessoas, desrespeito aos direitos dos trabalhadores migrantes e problemas ambientais e impactos sociais nas populações que vivem nas imediações dos estádios. Sem dúvida, temas que estão na ordem do dia e que precisam ser esmiuçados.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, presidente da Academia Paraense de Jornalismo, membro da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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