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juiz federal Érico Rodrigo Freitas Pinheiro, da 2ª Vara da Justiça Federal em Santarém, começou ontem as audiências de instrução e julgamento de duas ações penais movidas pelo Ministério Público Federal contra 20 réus da Operação Madeira Limpa, deflagrada em agosto do ano passado pela Polícia Federal. Eles respondem por estelionato, falsidade ideológica, receptação ilegal, corrupção passiva e ativa, apresentação de documentos falsos, violação de sigilo profissional, advocacia administrativa e crimes ambientais. Serão ouvidos, presencialmente e via sistema de videoconferência, 48 testemunhas e 20 réus, alguns ainda presos, e as oitivas deverão se estender até o dia 8 de julho. 

Conforme alegações do MPF e investigações da PF, servidores públicos formaram um grupo que atuava em três núcleos: o primeiro concentrava os negociantes de créditos florestais fictícios e empresas que recebiam madeira ilegal; o segundo desmatava ilegalmente áreas com permissão do Incra; e o terceiro vendia informações privilegiadas sobre fiscalizações de órgãos ambientais e liberação de empresas irregulares. O prejuízo aos cofres públicos foi estimado em mais de R$ 30 milhões. 
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, presidente da Academia Paraense de Jornalismo, membro da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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