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A leitura na mais tenra infância acelera o desenvolvimento intelectual e aflora talentos, além de ser um momento muito prazeroso de convivência familiar. Minha filha, Gabriella Florenzano, tinha livros desde bebê, aqueles de borracha que podem molhar durante o banho e os de pano, nos quais ela babava olhando as figuras coloridas. Estava sempre arrastando um pela casa, ao engatinhar.
Aos 2 aninhos já conhecia as cores, sabia os nomes e também as distinguia, assim como os números até dez. Aos três já começou a ler, a partir das histórias em quadrinhos, cuja linguagem visual é perfeita para estabelecer as bases da comunicação.

Testei na Gabi a eficácia do meu TCC em Jornalismo, que cursei na Universidade Federal do Pará, Aspectos Ideológicos e Socioculturais das Histórias em Quadrinhos. É impressionante como ler e ouvir histórias, apreciar desenhos e pinturas atiça a imaginação e abre o universo. Ela também ouvia as minhas músicas e assistia comigo os meus filmes preferidos. A arte é um caminho sem volta. Impossível degenerar quando se constrói uma base sólida de amor e cuidados.

Neste Dia do Livro Infantil, sugiro aos leitores que, ao invés de um smartphone, deem livros para seus filhos, sobrinhos, netos e filhos de amigos. Deixem que as crianças mergulhem nesse mundo mágico, que sejam inquietas e curiosas, que sintam esse prazer enorme de descobrir a palavra e com ela desafiar o mundo.

Ilustrações de Maciste Costa para o livro “A história das crianças que plantaram um rio”, de
Daniel da Rocha Leite

Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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