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No dia 31 de maio um vazamento de milhares de litros de óleo diesel se estendeu por vários quilômetros nos rios Tapajós e Amazonas, atingindo também o Lago Maicá, em Santarém, atração turística e protegido por leis ambientais, onde centenas de famílias residem e sobrevivem da pesca, além do que bebem dessa água, usam para fazer a comida. O acidente aconteceu no porto da Bertolini, quando a empresa realizava a manutenção de um empurrador.

O desastre ecológico alterou a cor das águas, causou prejuízos incalculáveis à atividade pesqueira, além da contaminação que atingiu a saúde dos ribeirinhos. 
Na área atingida, foi realizada contenção do óleo com barreiras e mantas de absorção. A Bertolinni Transportes foi multada em R$15 milhões pela poluição ambiental, mas jura que o derramamento de óleo não causou qualquer dano à flora e à fauna.
A empresa opera um porto concretado de mais de 6 mil metros quadrados numa área de praia no bairro do Uruará, sem licença dos órgãos ambientais, e vai da rua rio adentro, destruindo uma avenida,  além de impedir o direito de ir e vir dos residentes no bairro e adjacências. 
É o caso de perguntar que providências a Sema, Ibama, MPE e MPF vão tomar a respeito do abuso e do crime ambiental. 
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, presidente da Academia Paraense de Jornalismo, membro da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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