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Há cerca de um ano a Seduc licitou a contratação de serviços de transporte escolar fluvial para os estudantes residentes nas ilhas que
integram o município de Belém. 
Dentre
as exigências constava a necessidade de a empresa ter experiência de 1 ano em
transporte fluvial e no mínimo dez barcos para prestar o serviço.
Apesar
de não cumprir tais exigências, não ter licença da Capitania dos Portos, nem
experiência em transporte fluvial, e ainda ter utilizado no processo licitatório
os barcos de propriedade privada dos moradores das ilhas como se pertencessem à
empresa, a Placon venceu o processo e passou a operacionalizar o serviço.
Segundo
relato dos moradores, os pagamentos não são repassados aos
barqueiros na totalidade e há situações de assédio moral. Alegando
irregularidade no processo, a Defensoria Pública da União ajuizou ação para
cancelar a licitação. Só que para este ano letivo o contrato terminou e até agora não houve solução para o impasse, que já
sinaliza mais prejuízos para os paupérrimos estudantes.
Os
barqueiros reivindicam a contratação direta da Seduc, de forma individual.
Solicitam ainda a revisão das rotas, que foram diminuídas prejudicando alunos
que precisam fazer percurso muito longo para chegar na escola. Por exemplo, uma criança que mora mais distante e estuda pelo turno da tarde tem que sair de casa
às 10 h e voltar às 21h.
A
vereadora Sandra Batista(PCdoB), pediu audiência ao novo secretário de educação
para tratar urgentemente da questão.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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