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O corpo da pequena Amanda Julie Ribeiro Sobrinho, de 10 anos, foi encontrado hoje à tarde, às margens do Rio Anajás, amarrada em volta da cintura e do pescoço e embaixo do trapiche de um depósito de gás desativado. A criança vestia um abadá de bloco de rua, conforme informações repassadas por uma vizinha à mãe da menina, Regiane Ribeiro, na terça-feira passada, dia 7, quando ela desapareceu. O superintendente regional da Polícia Civil do Marajó Ocidental, delegado Paulo Junqueira, o delegado Gustavo Sampaio e o promotor de justiça titular de Breves mas que atende também Anajás, Harrison Bezerra, estiveram no local, que mandaram isolar, a fim de não prejudicar a perícia. A população de Anajás está chocada e se concentrou no entorno do trapiche. O Polícia Científica foi acionada para periciar a área e coletar informações que embasarão o inquérito. O corpinho de Amanda será encaminhado para o Instituto Médico Legal em Breves para ser submetido ao exame de necrópsia. A Polícia Civil agora trabalha para elucidar o crime e identificar os responsáveis.

Ontem, por volta de 10h, policiais civis e militares, em conjunto com equipe do Corpo de Bombeiros Militar, Brigada Civil e Conselho Tutelar, saíram em diligências pelo rio Mocoões, até a localidade Buiussu, a cerca de três horas da sede da cidade, com a finalidade de verificar informações repassadas sobre o paradeiro da menina, que que teria sido vista nessa comunidade ribeirinha, em companhia de uma adolescente conhecida por Jane. Apesar de várias buscas e várias pessoas ouvidas, não foi constatada a veracidade das informações. Outras diligências foram empreendidas, até a localização do corpo.

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