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Quem mora, trabalha ou trafega ao longo da estrada do Outeiro, em Belém, sofre com o odor insuportável causado pelas  atividades dos dois curtumes e uma empresa que produz ração animal à base de peixe. Os empreendimentos estão situados em zona urbana, onde isso não é permitido. Os curtumes utilizam 95% de couro de boi e 5% couro de búfalo na produção e afirmam que se mantêm no mercado com as licenças dos órgãos competentes. Contudo, são inegáveis os impactos socioambientais. Considerando que o meio ambiente é um direito fundamental da pessoa humana e há um conjunto normativo que reconhece as garantias atribuídas a este bem de uso comum, é de se questionar a aplicabilidade e eficácia das leis que regulam as atividades, além da atuação dos órgãos responsáveis pela fiscalização e proteção ao desenvolvimento sustentável.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, presidente da Academia Paraense de Jornalismo, membro da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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