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A Cosanpa abriu nada menos que seiscentos buracos imensos nos bairros mais movimentados de Belém, infernizando a vida de todo mundo com engarrafamentos e causando graves riscos de acidentes, principalmente porque chove sempre, e quando as ruas alagam os buracos ficam invisíveis. O serviço de troca de tubulação é extremamente necessário há décadas. Mas o modo como está sendo executado é um tormento adicional à população. O prefeito de Belém, Edmilson Rodrigues, incomodado com a situação, cujo peso já estava caindo nas suas costas, reclamou ao governador Helder Barbalho, que chamou a Cosanpa e a empresa executora para uma conversa ao pé do ouvido. Ficou acertado que de agora em diante haverá planejamento e método, os buracos serão concluídos e só depois as obras passarão a outro setor.

A velha questão da inadimplência, agravada durante a pandemia de Covid-19, também foi abordada. Historicamente ineficiente e deficitária, a Cosanpa precisa sempre de aportes do Tesouro estadual para quitar suas contas. Mas agora o governo do Pará resolveu assumir a responsabilidade junto aos consumidores mais pobres, que por absoluta impossibilidade financeira acabam fazendo desvios da tubulação para conseguir água, o que aumenta ainda mais o problema do desperdício. Para enfrentar essa “embrulhada”, o Poder Executivo ficou de enviar à Assembleia Legislativa um projeto de lei garantindo o subsídio às famílias em vulnerabilidade social, que se enquadram no consumo mínimo. De quebra, o governo cumprirá recomendação no sentido da regularização da forma de socorro que presta à estatal da administração indireta, já reiterada pelo TCE-PA.

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