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Vale tudo na disputa para arrebanhar fieis, e todas as religiões estão investindo nas mídias digitais. Desde 2007, o Vaticano lançou seu próprio canal no YouTube. Em 2009, seu Facebook. Recentemente, o Papa Bento XVI exortou os católicos a usarem a comunicação online. Foi a senha para que a Little iApps desenvolvesse, com a ajuda de vários padres e a aprovação do bispo Kevin Rhoades, da diocese de Fort Wayne, em Indiana (EUA), um aplicativo para iPhone – o Roman Catholic -, que funciona como confessionário virtual. O programa, colocado à venda na loja virtual da Apple por US$ 1,99 (R$ 3,32), guia os usuários através do sacramento da confissão e permite – vejam só – um registro de seus pecados. Uma espécie, digamos, de memória para não reincidir na tentação. E ainda se propõe a fazer “uma avaliação personalizada da consciência para cada usuário”. Não é fofo?
O lançamento do produto causou um auê monumental e puxões de orelha em efeito dominó. O padre Frederico Lombardi, porta-voz do Vaticano, fez um comunicado oficial, hoje, de que os católicos não podem fazer suas confissões por meio do iPhone e a tecnologia não substitui a presença física quando se admite os pecados a um padre. Ah, bom! 
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, presidente da Academia Paraense de Jornalismo, membro da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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