O criminalista Jânio Siqueira, patrono de Regivaldo Galvão, o Taradão, podia ter poupado a si próprio do ridículo e à sociedade paraense do escárnio que é seu artigo publicado hoje em O Liberal.
Comparar o seu cliente – réu em processos por grilagem de terras, fraudes, lavagem de dinheiro e conflitos fundiários, e já condenado pelo Tribunal do Júri por mandar matar a missionária Dorothy Stang -, a Oscar Wilde – dramaturgo, escritor e poeta irlandês, expoente da literatura inglesa vitoriana, preso por conduta homossexual e sentenciado a 2 anos de prisão com trabalhos forçados – é o suprassumo da homofobia, da adulação vil, da falácia. O mínimo que se pode dizer é que o advogado de Taradão tripudia sobre os fatos, o anseio social por Justiça e festeja a impunidade.
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