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No próximo dia 10, está marcada reunião das Áreas Integradas de Segurança Pública para tratar das sugestões apresentadas na audiência pública da Alepa sobre segurança pública, quando líderes comunitários dos bairros da Marambaia, Icuí-Guajará, Cremação, Jaderlândia, Tenoné, Mangueirão, Águas Lindas, Barreiro e do distrito de Icoaraci tiveram a oportunidade de fazer denúncias aos deputados e à Segup, que deverá reforçar o policiamento este ano contratando, por meio de concurso, mais de 4 mil agentes públicos. O presidente do grupo Vida Pará, Nazareno Lobato Silva, foi enfático: Antes eu cobrava da polícia (para elucidar casos de violência), agora vejo que é preciso cobrar do Legislativo porque a polícia faz seu papel, prende, mas a Justiça solta”. A fundadora do Movida, Iranilde Russo, fez coro na cobrança ao Judiciário. Requerida pelo deputado coronel Neil(PSD), a audiência pública foi presidida pelo deputado Márcio Miranda(DEM), presidente da Alepa, que preferiu limitar os pronunciamentos das autoridades e dar vez e voz na tribuna da Casa aos populares que lotaram o auditório. Queixas não faltaram.

No comparativo da Segup, considerando o primeiro quadrimestre dos anos de 2014 e 2015, os homicídios caíram 10,65%. Os índices latrocínios não tiveram variação: foram registradas 19 ocorrências nos dois períodos. O problema é que muitos crimes não são registrados, por medo ou descrédito do sistema. 

Participaram da audiência o comandante geral da Polícia Militar, coronel Roberto Campos; o juiz titular da 3ª Vara da Infância e Adolescência, Wanderley Silva; o promotor de justiça Luiz Márcio Cypriano; a delegada geral adjunta da polícia civil, Christiane Ferreira; o comandante da Guarda Municipal de Belém, Fernando Queiroz, e o comandante geral do Corpo de Bombeiros, Nahum Fernandes da Silva. O secretário de Segurança e Defesa Social, general Jeannot Jansen,  que não é dado ao debate, foi ausente. A Segup foi representada pelo secretário adjunto de Inteligência e Análise Criminal, delegado Rogério Moraes. O presidente da Comissão de Direitos Humanos da Alepa, deputado Carlos Bordalo(PT), quer reunir um grupo de trabalho para cuidar do tema, na próxima semana.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, presidente da Academia Paraense de Jornalismo, membro da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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