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O prefeito de Belém, Edmilson Rodrigues, aproveitou o Dia do Meio Ambiente para assinar a Ordem de Serviço para a preservação de 38 hectares do Parque Gunar Vingren, uma área equivalente a dez Bosques Rodrigues Alves, localizada entre os bairros da Marambaia e Val-de-Cães. O local, atravessado por dois braços de rio, é vizinho do Parque São Joaquim. A Prefeitura vai investir R$31.817.270,00, obtidos em operação de crédito junto ao Banco do Brasil, com execução de obras pela Secretaria Municipal de Urbanismo (Seurb). O parque ganhará guaritas, restaurante, malocas, mirante de observação, trilhas de arborismo e áreas destinadas à prática de esportes. Será executada a recomposição do muro do entorno e de estacionamentos nas entradas pelo Conjunto Médici e pela Av. Centenário. Também fazem parte do projeto a construção de prédios administrativo e da Guarda Municipal de Belém.

Criado pela Lei Municipal 7.539, de 19 de novembro de 1991, o Parque Ecológico Gunnar Vingren é uma Unidade de Conservação de uso indireto e tem categorização como Parque Ambiental, que permite o uso para pesquisa científica, educação ambiental e utilização pública de lazer, conforme legislação específica. 

“O espaço aqui é muito grande para vários tipos de atividades, vários tipos de funções, de turismo, lazer e científica. Será totalmente protegido pelas obras que estamos iniciando agora com algumas arquiteturas dentro para exposição de espécies de animais e estudos científicos das universidades. O mais importante é preservar o que é patrimônio do povo”, declarou o prefeito Edmilson Rodrigues.

As associações de moradores dos conjuntos Marex, Bela Vista e Médici I e II, que repassaram a área à Prefeitura de Belém, festejam a iniciativa de oferecer uso ao espaço e devolver a área para o lazer da população.  “O espaço do parque na época da fundação do conjunto era da Enesa e ele foi comprado por uma cooperativa de trabalhadores, loteado e financiado e depois a área foi doada à associação de moradores. Desde 1980, os moradores já se preocupavam com o que poderia acontecer com essa área verde e destinou a área à Prefeitura de Belém para a construção do Parque”, explica o presidente da Associação dos Moradores dos Conjuntos Médici I e II, Alexandre Bastos, que é defensor público estadual e tem sido incansável na luta pela proteção do parque, sempre alvo da especulação imobiliária. “Nós temos aqui uma iniciativa voluntária da gestão municipal, por isso, hoje a nossa comunidade aplaude esse gesto, ciente de que hoje nós precisamos plantar as árvores que vão salvar o planeta amanhã”, complementa.   

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