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Hoje é o Dia Mundial de Combate às LER/DORT e os Sindicatos dos Bancários farão palestras sobre o tema.
Se você sente dores nos ombros, mãos, dedos, punhos, nuca e nas costas, e já foi diagnosticado com Tendinite, Tenossinovite ou Bursite, provavelmente sofre consequências de movimentos repetitivos. Dados da PNAD (Pesquisa Nacional por Amostragem de Domicílio) e do INSS apontam que é no sistema financeiro que, proporcionalmente, há o maior número de casos de LER/DORT – Lesões por Esforços Repetitivos e Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho.
Não são poucos os jornalistas que também foram obrigados a se afastar do trabalho em razão de incapacidade causada por doenças do sistema musculoesquelético.

As LER/DORT chegam de forma silenciosa, dolorosa e incapacitam o traballhador que, para continuar na atividade laboral, toma muitos analgésicos, prejudicando todo o organismo. Quando incham mãos, braços, os remédios não fazem mais efeito e a dor fica insuportável, o trabalhador para e cai na vala comum do  INSS.

É uma doença que afeta não apenas o corpo do trabalhador como também sua autoestima porque, muitas  vezes, não consegue sequer pentear os cabelos, escovar os dentes, ou fazer um simples gesto. Além disso, não raro é vítima de discriminação pelo patrão, considerado “pouco produtivo”.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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