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Confesso que relutei, mas resolvi contar para vocês mais uma da série “fatos que só acontecem comigo”. Na terça-feira de carnaval, no retorno de Salinas para Belém, algo estava impedindo o fechamento da mala do carro. Empurrei, então, uma sacola plástica, dessas de supermercado, para melhor acomodar as coisas. Sorte que o fiz suavemente, pois no mesmo ritmo entrou na palma da minha mão a ponta de uma afiada faca de cortar frios que o caseiro – sabe Deus por que razão – resolveu colocar ali, desembrulhada e sem aviso. Assim, literalmente enfiei a mão na ponta da faca, que felizmente não fez grande estrago e o ferimento já está fechado, pelos poderes milagrosos da banha de sucuriju que meu amigo curupira que mora nas brenhas da minha bela Santarém não deixa faltar.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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