0
O Circuito Paraense do Artesanato e a IV Feira Estadual do Artesanato, lançado ontem à noite na Praça da Estrela, em Castanhal, onde fica até o próximo dia 25, reúne documentários que mostram a trajetória de grandes mestres paraenses e o todo o processo de elaboração das peças. Cerca de 200 artesãos de quinze entidades de diversas regiões do Estado, como a Associação dos Artesãos dos Brinquedos de Miriti de Abaetetuba, participam do evento. Nas oficinas de brinquedos a procura está sendo tão grande que os instrutores estão precisando de reforço no estoque de garrafas pet, latas de leite e de ervilha ou similares. Muitas crianças que não têm brinquedo querem participar de todas as oficinas e saem cheios de brinquedinhos criativos. Quem puder doar esse material vai fazer muitos pequeninos felizes.

Em Santarém o Circuito e a Feira serão realizados de 12 a 16 de novembro e em Belém de 12 a 20 de dezembro, com características de evento internacional. Dados do Instituto de Gemas e Jóias da Amazônia (Igama) mostram que o mercado do artesanato paraense cresceu 28% em 2014. O setor segue em alta também neste ano, que já contabiliza um crescimento de 20% só no primeiro semestre. Para se ter ideia de quanto o saldo tem sido positivo no Estado, o comércio varejista brasileiro, onde está incluído o setor de artesanato em âmbito nacional, cresceu 2,8% durante 2014. 

O Pará tem 2.533 artesãos cadastrados, mas há muito mais pessoas envolvidas nessa atividade. Seja pela distância ou pela falta de informação, esses profissionais não participam de eventos ou feiras. O desafio do governo do Estado é fazer com que também sejam incluídos na cadeia de produção, conhecimento e fortalecimento do patrimônio cultural do Estado.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, presidente da Academia Paraense de Jornalismo, membro da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

O veto ao PL da Bengalinha

Anterior

Empreendedorismo e microcrédito

Próximo

Vocë pode gostar

Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *