Publicado em: 10 de dezembro de 2014
Há pouco, depois de cerca de 12 horas de julgamento pela 1ª Vara do Tribunal do Júri de Belém, Leiliane da Silva Cutrim foi absolvida de envolvimento no homicídio do advogado Luigi Vasconcelos Freire. A decisão do Conselho de Sentença confirmou o entendimento do primeiro promotor de justiça a atuar no caso, o decano do Tribunal do Júri Edson Cardoso de Souza, que a excluiu da peça acusatória, na qual figuravam apenas os dois executores, Sidneis Vieira dos Santos (companheiro de Leiliane) e Marcelo Alves Carvalho, que até hoje estão foragidos, embora tenham sido identificados. Ao assumir o caso, o promotor de justiça Rui Barbosa aditou a denúncia e a incluiu como ré.
A sessão foi presidida pelo juiz Edmar Pereira, e na acusação funcionou o promotor de justiça Rui Barbosa, tendo como assistentes os advogados criminalistas Eduardo Imbiriba e Clodomir Araújo Jr., representando a OAB-PA. Pela defesa atuou o defensor público Alex Noronha.
O crime ocorreu por volta das 7h do dia 15 de setembro de 2013, na residência da vítima, no bairro de Nazaré, quando também o pai de Luigi, Luiz Carlos Horácio Freire, foi ferido. Leiliane trabalhava como doméstica na casa.
Hoje de manhã, os jurados ouviram os depoimentos das três testemunhas de acusação arroladas pelo Ministério Público, que foram os pais e o irmão da vítima, Luiz Carlos e Lucíola Freire, e Hugo Freire. A única testemunha arrolada pela defesa foi a mãe de Leiliane, Eliane Silva. Após a tomada de depoimentos, a acusada ouvida em interrogatório.
Só com a prisão dos executores é que o crime poderá ser desvendado. Espera-se que a polícia os encontre, estão sumidos há mais de um ano.
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