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Portel, município do arquipélago marajoara onde o índice de suicídio, principalmente de jovens, é considerado alto, está na iminência de ficar sem o único psiquiatra que atua na cidade, o médico Stelio de Jesus Pantoja Mesquita – CRM 5889, já avisado de que vai ter seu contrato rescindido no fim deste mês e retornar somente em fevereiro de 2016, sob a alegação de economia de recursos. Familiares de pacientes do Centro de Atendimento Psicossocial – programa do Ministério da Saúde – estão desesperados e pedem ajuda. O CAPS recebe (ou deveria receber) recursos federais para pagamento de sua equipe e é obrigatória a presença de um psiquiatra para prescrição de medicamentos controlados. Urge que o MPF entre em campo a fim de garantir os direitos da população.

Os CAPS são instituições destinadas a acolher os pacientes com transtornos
mentais, estimular sua integração social e familiar, apoiá-los em suas iniciativas
de busca da autonomia e oferecer-lhes atendimento médico, via SUS. Além disso, promover o
acompanhamento clínico e a reinserção social dos usuários pelo acesso ao trabalho, lazer, exercício dos direitos civis e
fortalecimento dos laços familiares e comunitários. Trata-se de serviço de atendimento de saúde mental criado para ser substitutivo
às internações em hospitais psiquiátricos.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, presidente da Academia Paraense de Jornalismo, membro da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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