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Há 32 anos dançando tradições amazônicas, o balé dos pés descalços, Balé Folclórico da Amazônia, ou simplesmente BFAM, como também é conhecido, vai representar oficialmente Belém, o Pará e o Brasil no Festivals du sud, um dos mais prestigiados eventos da Europa durante os meses de julho e agosto de 2022, na França e na Espanha. Quarenta e cinco grupos folclóricos e balés participarão do festival, um dos mais importantes do mundo, dedicado às artes e tradições populares, reunindo 1.200 bailarinos e músicos de cinco continentes, com a intenção de celebrar a amizade entre os povos.

Fundada em setembro de 1990, inspirada nas manifestações da cultura popular da Amazônia brasileira, a Companhia Balé Folclórico da Amazônia  faz releituras de danças tradicionais e composições coreográficas que retratam o universo exótico e misterioso da região. Rituais, lendas, mitos, manifestações do sagrado e do profano, o amazônida e sua relação com os fenômenos da natureza, são mostrados em espetáculos de ritmos variados, profusão de cores, riqueza e variedade de figurinos e adereços, utilizando uma linguagem resultante da harmonia entre tradição e contemporaneidade. Com trilha sonora executada ao vivo por músicos profissionais que sonorizam instrumentos típicos e modernos, entre eles o multi-instrumentista Marcos Cardoso Puff, o grupo leva o público a uma viagem sensorial pela floresta. Durante toda a sua trajetória de mais de três décadas a companhia já participou de forma destacada como representante do Pará nos mais importantes festivais nacionais e representou o Brasil em festivais internacionais na Europa e Américas, incluindo onze turnês. Em 2005 conquistou para o Brasil a medalha de bronze na mostra competitiva de Dijon, na França. E foi indicado em 2009 para o prêmio Lunas del Auditório Nacional, no México, na categoria de melhor espetáculo internacional de folclore e tradição, além do prêmio de Figurino original de folclore Ciudad, no Equador. No Pará foi agraciado com os prêmios Adelermo Matos, O Theatro é Popular, e Prêmio Preamar, da Secult; Mestre Verequete, da Fumbel – Prefeitura de Belém; Seiva de Manifestação Cultural, da Fundação Cultural do Pará, e Amazônia Cultural e Prêmio Selma do Coco, ambos do Minc.

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