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O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) lança amanhã, a partir das 18:30h, na sede da Representação Regional Norte do MinC (Av. Governador José Malcher, nº 474 – Nazaré), o livro Azulejaria em Belém do Pará – Inventário – Arquitetura civil e religiosa – Século XVII ao XX, contemplado na Categoria I iniciativas de excelência em técnicas de preservação e salvaguarda do Patrimônio Cultural da 29ª edição do Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade. Antes, às 15:30 hs, haverá a Mesa “Azulejaria em Belém do Pará”.
A obra sintetiza o banco de dados levantado por três gerações de servidores e profissionais do patrimônio cultural, sob a influência e orientação dos seus idealizadores e pioneiros, os arquitetos Pedro e Dora Alcântara, em 1971, e é resultado da pesquisa de Dora Alcântara, Stella Regina Soares de Brito e Thaís Sanjad. A publicação permite uma visão de conjunto sobre a evolução da azulejaria em Belém, e já teve pré-lançamento em julho (06), durante o Seminário Belém 400, na sede do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB), no Rio de Janeiro (RJ) e que agora o lança em Belém, promovendo também uma mesa, onde estarão presentes, além das autoras do edição, a recém empossada presidente do Iphan, Kátia Bogéa. 

Elaborado a partir da identificação de técnica de decoração dos azulejos, o livro também traz planilhas com tipologias dos padrões e guarnições, revelando a diversidade e padrões da azulejaria de Belém, que inclui peças dos séculos XVIII, XIX e XX, passando pelos períodos barroco, neoclássico, art nouveau, art déco e modernismo, até acervos contemporâneos dispostos em igrejas, palácios e residências. O acervo conta a história da cidade. 

Um grupo de pesquisadores do núcleo de pós-graduação em Ciência da Computação da Universidade Federal do Pará  desenvolveu o software Azulejar, que mapeou 20 pontos da cidade e apresenta dados sobre história, fabricante e origem, entre outros. Os textos foram elaborados pela professora Mariana Batista Sampaio, que contou com a ajuda do Iphan-PA. 

O aplicativo serve como guia em um circuito virtual em Belém, utilizando tecnologia de geo-referenciamento, como GPS, apontando aonde as obras de interesse estão e auxiliando a encontrar o local indicado. Uma vez localizada a obra de interesse, são utilizadas técnicas de reconhecimento de imagem para obter informações em tempo real da obra visualizada através da câmera do dispositivo móvel. 

O evento será transmitido ao vivo por hangout. Os interessados poderão ter acesso por aqui.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, presidente da Academia Paraense de Jornalismo, membro da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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