0

O composto químico mefedrona desde sexta-feira é considerado entorpecente para efeitos legais, no Brasil. A decisão da Anvisa foi baseada em requerimento do Instituto Nacional de Criminalística da Polícia Federal, a partir de estudos europeus e canadenses sobre o efeito nocivo e registros de mortes relacionadas à droga, banida no continente europeu há cinco anos, assim como em 28 dos 51 Estados norte-americanos.

Na Terra Brasilis, a substância é chamada de miau-miau, vendida on line e utilizada em clubes noturnos, consumida em cápsulas ou injetada na veia. A mistura é devastadora, descrita por especialistas como o resultado dos piores efeitos da cocaína, do LSD, do PCP e do ecstasy: palpitações, náusea, insônia e sangramento que pode levar à morte.

O pó branco e cristalino, de aparência brilhante, é apresentado no rótulo como ”sais de banho”, sob os nomes Pomba Vermelha, Seda Azul, Zoom, Nuvem Nove, Neve Oceânica, Onda Lunar, Céu de Baunilha e Furacão Charlie, e desencadeia crises paranoicas e psicóticas, além de pressão alta.

Em geral, a droga é fabricada com base em duas substâncias: a metilenodioxipirovalerona e mefedrona. A primeira é uma substituta química da catinona, composto estimulante do khat, uma planta do norte da África, usada em vários países como base de defensivos agrícolas ou repelentes de insetos.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, presidente da Academia Paraense de Jornalismo, membro da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

Serrote enrolado

Anterior

Visagens e assombrações

Próximo

Vocë pode gostar

Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *