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Ontem duas famílias viveram momentos de terror, vítimas de assalto à mão armada por volta das 13 horas, durante passeio no Parque do Utinga, um dos lugares mais lindos de Belém e importante equipamento turístico parauara. Trata-se do oitavo roubo com uso de arma de fogo e nenhuma providência foi tomada para proteger os visitantes do parque, que recebe muitos esportistas e turistas, inclusive crianças e idosos, aparenta segurança mas os frequentadores ficam à mercê de criminosos. Eram duas mulheres jovens e uma criança e mais o marido de uma delas, que foram rendidos e roubados por jovens no mesmo local das outras ocorrências, no início do parque, perto da futura sede administrativa. Os meliantes apontaram a arma para a criança e ameaçaram atirar. É de se imaginar o trauma do pequenino, que certamente vai precisar fazer terapia com psicólogo durante muitos anos para superar, e o imenso abalo de todos, além do prejuízo financeiro.

Conforme depoimentos de testemunhas, integrantes do Batalhão de Polícia Ambiental encarregados de garantir a integridade física dos frequentadores do espaço alegam que não dispõem de viatura para fazer o policiamento ostensivo no Parque do Utinga, mas depois do roubo inexplicavelmente apareceram três viaturas no local. Outra contradição é que o governador Helder Barbalho já entregou várias vezes este ano centenas de viaturas, todas caminhonetes novas, para que a PMPA tenha condições de trabalhar. Pessoas que costumam ir ao Utinga denunciaram, também, que a viatura dos policiais militares fica parada por horas e quando transita por lá é em velocidade incompatível com os pedestres e ciclistas, até porque não há pista de rolamento e não se pode correr, salvo em situação de emergência. O atuante promotor de justiça militar Armando Brasil Teixeira tomou conhecimento do fato através do Portal Uruá-Tapera e informou que imediatamente solicitará a escala de serviço do dia e rastreamento das viaturas, além de determinar a abertura de IPM – Inquérito Policial Militar, a fim de apurar se houve prevaricação ou omissão da PMPA, considerando o agravante de que a conduta pode custar vidas.

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