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Fiquei perplexa. Embasbacada. Não pude acreditar quando recebi e-mail com o relato. Mas depois que vi as fotos em
vários murais de amigos santarenos no Facebook e nos blogs Cidade de Santarém, Santarém em Conexão e Blog do Estado
do Tapajós
não resta dúvida: o acesso à praia da enseada do lago do
Jacundá, em Alter do Chão, recebeu mesmo terraplenagem e camada de selante
asfáltico de máquinas da Prefeitura de Santarém, ontem, no final da tarde. Os comunitários, indignados, fincaram cruzes para sinalizar a morte da praia.
Urge
que o Ministério Público apure a razão do crime ambiental. Não é crível que
alguém asfalte uma praia para fazer uma rampa de descida para lanchas e jet skis.
Até porque seria burrice inominável: como se sabe, o regime das águas é de
seis meses subindo e seis meses baixando, nos rios da região Oeste do Pará. O
que significa que metade do ano ficaria submersa.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, presidente da Academia Paraense de Jornalismo, membro da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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