Hoje, por volta das 11:30h, eu trafegava na Av. Presidente Vargas, na esquina com a Rua Carlos Gomes, quando o sinal fechou e me salvou de uma saraivada de mangas. Sim, mangas caíam aos borbotões da frondosa mangueira em frente ao Basa. Pessoas corriam para juntar. Estupefata, apreciava a cena tão típica de Belém quando vi que um homem juntava com um saco as frutas. Aí olhei para cima e… bingo! Lá estava um não-sei-o-que no galho da árvore sacudindo com força para que as mangas caíssem.
Já perdi dois para-brisas, tive que desamassar meu carro várias vezes atingido por mangas nas ruas de Belém. Quando é por ação da natureza, a gente se aborrece mas releva. É bonito vê-las cair e todo mundo parar para juntar. Mas quando é por obra e graça de um energúmeno que não se preocupa se vai causar prejuízos a quem vai passando…ai, ai, ai. Sem falar no mais grave: se cair na cabeça de alguém, pode causar até morte.
No consultório do meu dentista, refestelada na confortável cadeira, olho pela janela e vejo lá fora copas de mangueiras verdejantes, repletas de mangas enormes, cor de rosa, parecem uma miragem. Pergunto quem é o feliz dono daquele quintal paradisíaco e como é que, com dezenas de suculentas mangas, não há nenhum moleque das redondezas, muito menos os adultos irresponsáveis que jogam até pedras para que as frutas caiam. A resposta me emudece. É a casa do general comandante do Exército. Também pudera. Tem guarita com soldado 24h/dia e ali ninguém se mete a besta. E as mangas… Com todo o respeito, aquelas mangas são de fazer inveja.
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