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O presidente Lula disse – com razão, nem há o que discutir – que é preciso ativar a marinha mercante brasileira, melhorar os sistemas de transportes, os portos, a logística, os acessos terrestres e marítimos, a construção naval, para que o país volte a ter condições reais de competitividade em seu comércio internacional.

Mas – e talvez por isso mesmo –, as administrações portuárias estão se esmerando para destruir o pouco de estrutura que ainda existe. É indescritível o desmanche que vem sendo praticado, pela incompetência administrativa e pelas ações que já começam a ser criticadas na esfera judiciária, com enormes perdas previstas para o erário público.

Atos flagrantemente ilegais são praticados, beneficiando grupos empresariais inclusive estrangeiros, seja pela prorrogação ilícita de contratos, pela demissão ilegal de funcionários, pela dispensa inapropriada de licitações e outras atitudes do gênero. Tais atos causam sempre um duplo prejuízo: imediato, pelos seus efeitos nas atividades, e no longo prazo, quando a União é condenada a ressarcir prejuízos resultantes dessas ilegalidades.”

(Trecho de editorial do site especializado Porto Gente.)

Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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