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Governador do Pará e presidente do Consórcio de Governadores da Amazônia Legal, Helder Barbalho está com agenda intensa em Brasília, e em reunião com Lula nesta sexta-feira (27) apresentou documento proposto pelo CAL. Para o desenvolvimento regional do bioma amazônico, os governadores que integram o Consórcio pedem um Plano de Desenvolvimento Integrado de combate às ilegalidades ambientais, transição do uso do solo e economia de baixo carbono. “Defendemos que o Conselho da Amazônia seja o Fórum protagonista transversal da discussão do desenvolvimento regional”, adiantou Helder.

O Consórcio de Governadores da Amazônia Legal apresentou 33 propostas, sendo 21 para o eixo Infraestrutura e Logística, três para o eixo Cooperação Transfronteiriça e Segurança de Fronteira, quatro para o eixo Desenvolvimento Sustentável, Transição Climática e Economia de Baixo Carbono, além de três para o eixo Saúde Pública, uma para eixo Comércio e Indústria e outra específica para o eixo Gestão e Governança Pública.

Entre os pleitos dos Estados da Amazônia Legal figuram os projetos da Ferrogrão (MT/PA), que inclui a construção e operação de 1.040 Km de malha ferroviária ligando o Centro-Oeste ao porto de Miritituba (Itaituba/Pará) e a Ferrovia do Pará, de integração Norte-Sul com o Porto de Vila do Conde, em Barcarena, com de 515 Km de extensão.

Os governadores também pleitearam investimentos em rodovias federais que classificam de importância estratégica, entre elas a BR-319 (AM/RO/RR), BR-364 (AC/RO), BR-174 (AM/RR), BR-230 (AM/PA), construção da ponte Brasil-Bolívia, BR-163 (MT/PA), BR-156 (AP), ponte ligando Tocantins ao Maranhão, além de construção, ampliação, duplicação e recuperação de rodovias e pontes que interligam Pará, Tocantins e Maranhão, hidrovias do Rio Madeira (RO, AM); Rio Tocantins (TO, PA, MA); Rio Amazonas (AC, AM, RR, RO, MT, AM, PA); Rio Tapajós (PA, MT, RO, AM) e hidrovia do Marajó (PA, AP). A reunião fez parte da primeira agenda de trabalho do presidente da República com os governadores de todo o Brasil. Entre os temas debatidos, alternativas que permitam equilibrar as perdas dos estados com a arrecadação do ICMS sobre os combustíveis. “O fato é que há uma perda que ultrapassa R$ 50 bilhões que precisa, sem populismo, encontrar uma saída”, ponderou Helder Barbalho.

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