O arquipélago do Marajó será destaque na Expo Dubai, no período de 10 a 19 de dezembro deste ano. O evento começou em outubro e só vai encerrar em março de 2022, tem a marca da grandiosidade e a expectativa é de que sejam gerados muitos negócios no mundo inteiro. Após assistir à apresentação do projeto levado pelo presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Pará (Faepa), Carlos Xavier; pelo diretor-superintendente do Sebrae no Pará, Rubens Magno Jr.; e pelo presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Pará (Fecomércio/PA), Sebastião de Oliveira Campos, o presidente da Assembleia Legislativa do Pará, deputado Francisco Melo, o Chicão, declarou que a Alepa apoiará o projeto, intitulado “Expo Dubai Marajó 2021. Conectando Mentes, Criando o Futuro”.
Estavam presentes na reunião as deputadas Professora Nilse Pinheiro e Michele Begot – que integram a Mesa Diretora da Casa – e o Ouvidor-Geral, deputado Raimundo Santos; além dos deputados Delegado Toni Cunha, Gustavo Sefer, Delegado Caveira e Galileu Moraes. A colaboração dos parlamentares será em forma de emenda coletiva para ajudar nas despesas com a execução do projeto, que objetiva atrair investimentos para os municípios que formam o arquipélago marajoara.
No pavilhão do Brasil na Expo Dubai 2021, nos Emirados Árabes, que em 173 dias reunirá 192 países e a expectativa de 25 milhões de participantes, os eventos ocorrem nos sete dias da semana. Neste ano, os subtemas principais são oportunidade, mobilidade e sustentabilidade. O tema do Brasil é “Juntos pelo Desenvolvimento Sustentável. Juntos pela natureza. Juntos pelo Ser Humano. Juntos pelo Amanhã”.
O Pará terá um local destinado a uma experimentação típica do Marajó, com a réplica de uma rua de Afuá, considerada a Veneza marajoara. A programação abrange apresentações culturais, espaço criar marajoara, oficina gourmet marajoara, coquetel sabores marajoaras, encontro de oportunidade e cardápio pedagógico.
“Podem contar com a parceria da Alepa. Temos que somar forças para que o Marajó saia dessa triste condição no ranking do IDH (Índice de Desenvolvimento Humano). É uma parceria que, com certeza, vale a pena. É preciso levar ao mundo o enorme potencial marajoara, com suas riquezas naturais incomparáveis, tanto paisagísticas quanto de biodiversidade”, declarou o presidente da Alepa, deputado Chicão, aduzindo que o Poder Legislativo não medirá esforços no sentido de contribuir para o desenvolvimento do arquipélago. “O poder público e a iniciativa privada, juntos, podem mudar a realidade dos marajoaras e este encontro que acontecerá é um grande passo. Temos consciência de que a bioeconomia é uma proposta de avanço sem volta. Hoje em dia a preocupação com o meio ambiente se converte em vantagem competitiva em mercados cada vez mais exigentes e desafiadores. A bioeconomia está estreitamente ligada com a busca por novas tecnologias que priorizem a qualidade de vida da sociedade. Para o desenvolvimento sustentável, os negócios devem estar amparados em boas práticas de governança, com benefícios sociais e ambientais. Essa metodologia influencia ganhos econômicos, a competitividade e o sucesso das organizações. A conquista de uma vida digna aos marajoaras necessariamente passa pelo esforço concentrado na educação e no saneamento básico, que com certeza se refletirão na saúde e empregabilidade. A abundância natural de frutas, rebanhos bubalinos e derivados e a logística de transporte com saída direta para o Oceano Atlântico e possibilidade de plena integração com os demais países da América do Sul para alcançar o Oceano Pacífico é de alta importância estratégica, não só para o Marajó e o Pará, mas para todo o Brasil”, acentuou o deputado Chicão.
A deputada Professora Nilse Pinheiro, 1ª Secretária da Mesa Diretora, enfatizou se tratar de uma oportunidade de divulgar os atrativos turísticos e, com isso, conseguir investimentos para o arquipélago, já que empresas e entidades multinacionais estarão circulando em Dubai, além de pessoas bilionárias que abraçam causas humanitárias.
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