A premiação dos Melhores do Ano da Associação Comercial do Pará destacou pessoas com histórias de vida bem interessantes, que valorizaram ainda mais a honraria, além de revelar curiosidades históricas.
Ao anunciar o Empresário do Ano José Conrado, que preside a Fiepa e começou a trabalhar aos 14 anos, o presidente da ACP, Fábio Lúcio Costa, revelou que ele mesmo começou aos 11 anos. Rememorou que a Gráfica Sagrada Família, de Conrado, que existe há mais de 50 anos, sofreu um grande incêndio quando acabara de ser adquirida a sua oficina offset, na época o equipamento mais moderno. O socorro era chamado pelo rádio, e como demorava para chegar, o próprio governador Fernando Guilhon foi lá ajudar e deu ordem para tirarem água dos laguinhos onde viviam o peixe-boi, os jacarés, tartarugas e outros animais no Museu Paraense Emílio Goeldi, localizado em frente, e assim foram debeladas as chamas.
José Conrado fez questão de receber o título ao lado do irmão, João Santos, e de toda a diretoria e ex-dirigentes da ACP. E lembrou fatos pitorescos, inclusive que, logo quando assumiu a Fiepa, chamou o publicitário Orly Bezerra, que criou o primeiro boletim informativo da entidade e o núcleo do qual surgiu a assessoria de comunicação corporativa.
A Mulher Empreendedora Salime Khaled, muito emocionada e aplaudida, também lembrou sua luta ao criar, há trinta anos e com apenas dez alunos o CEAI – Centro de Estudo e Aprendizagem Integral.
E o Jovem Empresário Leonardo Daher contou que sua mãe, Leila Daher, quase morre de susto ao saber que ele desistira de assumir um cargo para o qual fora aprovado em concurso público da Receita Federal para ser empreendedor de seu próprio negócio.
Hoje todos eles, bem sucedidos, empregam dezenas de profissionais e são parceiros da campanha de combate ao trabalho infantil e de estímulo à aprendizagem. Foi uma festa bonita, pá.
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