Publicado em: 3 de setembro de 2014
Hoje, por volta das 16:30h, dois homens em uma motocicleta e outros em um táxi crivaram de balas três ocupantes de um veículo, em plena Av. Gentil Bittencourt, entre as travessas 14 de Abril e Castelo Branco, no bairro de São Brás, um dos mais movimentados de Belém, fugindo em seguida, aterrorizando todos os que trafegavam na área. Um homem morreu no local e outros dois foram socorridos por ambulâncias do Samu e levados para o Hospital Metropolitano, onde outro também foi a óbito. O terceiro está internado e o boletim médico só será divulgado amanhã. O crime tem todas as características de execução. A polícia já identificou o que tombou no local. É Jossimar Pantoja de Souza, vulgo “Osso”. A segunda vítima é Claudomiro Portugal Pantoja, ambos confirmados como assaltantes pelo secretário de Segurança, delegado Luiz Fernandes. Falta verificar os antecedentes de Clenildo Silva Pantoja, que será interrogado assim que for liberado pela equipe médica. Atuação do esquadrão da morte ou acerto de contas?
Paulo Henrique Silva Ribeiro foi baleado agora no início da noite na Praça da Matriz, em Icoaraci.
Ele estava no local quando um outro homem chegou e disparou três tiros.
A PM informou que suspeita que o crime tenha relação com o tráfico de drogas. Carlos Alberto Lindoso, de 50 anos, morreu depois de ser baleado dentro do carro que dirigia, no cruzamento da Av. Independência com a rodovia Mário Covas, no bairro do Coqueiro, em Belém, na noite do último domingo (31).
Testemunhas contaram à polícia que uma dupla, em uma moto, atirou contra a vítima quando o veículo parou no cruzamento.
Ele estava no local quando um outro homem chegou e disparou três tiros.
A PM informou que suspeita que o crime tenha relação com o tráfico de drogas. Carlos Alberto Lindoso, de 50 anos, morreu depois de ser baleado dentro do carro que dirigia, no cruzamento da Av. Independência com a rodovia Mário Covas, no bairro do Coqueiro, em Belém, na noite do último domingo (31).
Testemunhas contaram à polícia que uma dupla, em uma moto, atirou contra a vítima quando o veículo parou no cruzamento.
A verdade é que todos os dias há um verdadeiro banho de sangue nas nossas ruas, agora não mais segregado à periferia. E a maioria absoluta dos casos tem sempre o mesmo modus operandi.
A questão exige um posicionamento firme e urgente de nossos representantes no Congresso Nacional. Ninguém ignora que o tráfico de drogas é de responsabilidade da Polícia Federal, mas o combate é desigual. A estrutura da PF no Pará é ínfima, o efetivo é quase nenhum, o pouco que havia foi levado quase todo para outros Estados, os recursos não vêm, quando é feita a dotação o contingenciamento chega a galope. Em relação à Polícia Rodoviária Federal é o mesmo problema. Até o escritório do Banco Central está ameaçado de ser fechado, de tão esvaziado. A Superintendência Regional do Trabalho e Emprego está em estado calamitoso. Seus funcionários paralisaram as atividades porque estão doentes, tais são as vergonhosas condições de trabalho!
O Pará tem extensa área de fronteira que fica a descoberto e todos nós, cidadãos, desprotegidos, embora mais de 60% de nosso território seja federalizado, tanto por conta das unidades de conservação, terras de Marinha, assentamentos, áreas indígenas, terras quilombolas, áreas militares, quanto pelas faixas de 100 Km no entorno das rodovias federais. É demais! Levam nosso minério, nossa energia, nosso território, ficam as mazelas e as profundas chagas sociais e nenhuma compensação. E ninguém vai fazer algo?!
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