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Por que o TJE-PA não cancela os títulos de terras comprovadamente griladas – o próprio tribunal integrou a comissão que levantou a questão – e, ao invés disso, pressiona o governo do Estado aceitando pedidos de intervenção federal que interessam justamente aos latifundiários cujas alegadas terras, somadas ao restante, extrapolam o território paraense?
Os fatos são gravíssimos e merecem ser apurados com rigor pelo Conselho Nacional de Justiça.
Os partidos de oposição se mostraram de uma correção exemplar, quando da investida da senadora forasteira Kátia Abreu. Espera-se que repitam a postura digna. É preciso erradicar essa guerra medonha pela posse da terra e não mais permitir que grileiros tomem o que é do Pará e ainda manipulem suas instituições e prejudiquem sua imagem, como é notório em notas plantadas em colunas dos jornalões e revistas nacionais.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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