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As grandes construtoras, responsáveis por boa parte do faturamento dos jornais do Estado, estão fechando o cerco: mandaram retirar seus anúncios das páginas dos diários. A pressão para “amansar” o noticiário sobre a tragédia do Real Class na 3 de Maio está pesada e pode acabar interferindo na linha editorial não só dos jornais como das emissoras de rádio e TV. A coisa funciona na base do dá ou desce: ou silencia, ou não há como pagar os jornalistas e demais profissionais e a empresa não aguenta.
Está em jogo a liberdade de imprensa, que não pode se calar sob pena da sociedade ficar à mercê dos interesses dos poderosos, que se acostumaram a controlar tudo e todos. É uma violência à democracia, não podemos retroagir na História, e a blogosfera neste momento é de importância crucial para exercitar o direito de livre expressão do pensamento, garantido na nossa Constituição Federal. Tomemos uma atitude cidadã.
Vamos ver até onde essa corda estica
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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