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Acreditem. Em depoimento que durou quase oito horas, hoje, na Câmara dos Deputados, o ex-diretor geral do Dnit, Luiz Antonio Pagot, mostrou que quer reassumir o cargo e ainda botou banca: “Posso até continuar como diretor-geral do Dnit se Dilma assim quiser. Mas tenho que ter uma longa conversa com ela. Senão é chover no molhado.”
Dizendo-se “constrangido” com o afastamento, Pagot também se queixou de estar sendo grampeado há mais de um ano e relatou que pretende pedir à Polícia Federal que abra uma investigação. Negou ter recebido propina e chegou a concordar em assinar um documento autorizando a quebra de seus sigilos bancário, fiscal e telefônico, mas depois desistiu.
O deputado Júlio Delgado (PSB-MG) bateu forte. Classificou a construção da BR-440, que passa por Juiz de Fora (MG), como um “desastre de gestão” do Dnit, que liberou R$60 milhões para a construção de apenas 4 Km. “Quinze milhões o quilômetro? Nem na Lua!”, espetou. Pagot se disse “envergonhado” com o caso e defendeu que a obra seja paralisada e as responsabilidades investigadas.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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