“Menina Onete – Travessias & Travessuras“, escrito e editado pelo antropólogo Antônio Maria de Souza Santos e pela pedagoga Josivana de Castro Rodrigues, será lançado hoje às 19h, no Hall Ismael Nery, no Centur, em Belém. Haverá Mesa Redonda sobre a cultura popular e a temática do Museu do Marajó, com a participação de José Varela. Na obra, a Academia do Peixe Frito é homenageada.
Dona Onete, a cantora popular parauara que teve seu talento reconhecido após os 70 anos de idade e leva adiante a tradição do carimbó romântico, desde os quatros anos, em Cachoeira do Arari, já cantava junto aos foliões e as Pastorinhas. Seu carimbó é mais chamegado, um pouco mais maneiro, como ela mesmo diz, conta o autor da obra.
O livro é o segundo volume da Coleção Ribeirinha, da editora Carpe Diem, que também já publicou sobre os músicos de Abaetetuba, dos anos de 1930 a 1955, e lançará, nos próximos meses, uma obra de poesias ambientadas na região do Baixo Tocantins.
Antônio Maria de Souza é um dos coordenadores da coleção, pesquisador do Museu Paraense Emílio Goeldi, e integra o Grupo de Pesquisa Música e Identidade na Amazônia, da UFPA.
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