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A Ilha do Mosqueiro está literalmente um lixo. O promotor de justiça Mauro de
Almeida ajuizou ação civil pública contra a prefeitura de Belém com pedido de
liminar por causa do lixão a céu aberto na rodovia PA-391, causando dano
ambiental. O MP requer que a prefeitura seja obrigada a não jogar mais lixo sob
pena de multa diária a ser paga pelo prefeito Zenaldo Coutinho(PSDB) e que a
área degradada seja recuperada por um plano. Já havia sido instaurado
procedimento administrativo preliminar, convertido em inquérito para apurar o
caso.
O agente distrital Ivan José dos Santos,
durante o (des)governo do ex-prefeito Duciomar Costa(PTB), afirmou em agosto de
2012 que o local era destinado somente a lixo de natureza orgânica.

A justificativa foi de que área formava “piscinões” com foco de mosquito da
dengue e houve a orientação da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SEMMA)
para que despejasse lixo no local (!).
Em julho do ano passado o agente Ivan
dos Santos enviou ofício à promotoria informando que a prefeitura continuaria a
despejar lixo na área por conta das chuvas. Em audiência pública em maio deste
ano, da qual o representante da Secretaria municipal de Saneamento e o agente
distrital Gilberto do Nascimento participaram, o representante da Sesan se
comprometeu a apresentar uma solução para o problema, mas nada foi feito. 




Contando uma coisa dessas, parece história de Sucupira. 




Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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