Publicado em: 2 de dezembro de 2013

Nesta sexta-feira, 6 de dezembro de 2013, fará 25 anos do assassinato do advogado e deputado constituinte João Carlos Batista, na frente de sua residência e ao lado de sua esposa e suas filhas. Na tarde daquele dia de horrenda lembrança, em 1988, o deputado discursou na tribuna da Assembleia Constituinte do Pará e denunciou, pela enésima vez, as ameaças de morte que enfrentava, indicando os nomes dos possíveis executores e dos mandantes que por três vezes já tinham tentado ceifar sua vida. No primeiro atentado que sofreu, seu pai, Nestor, recebeu um tiro de escopeta na cabeça.
Sua morte permanece impune. Os pistoleiros estão mortos, em verdadeiros crimes de queima de arquivo e nenhum mandante foi indiciado, julgado ou condenado. Tombou pelas balas do crime organizado, por defender trabalhadores rurais em busca de reforma agrária e na luta contra o latifúndio.
Em memória do ex-deputado João Batista começa hoje uma programação, às 19h, na Câmara Municipal de Paragominas, que prossegue amanhã, às 12h, com a instalação de exposição fotográfica no hall da Alepa e às 19h no STTR de Ipixuna do Pará; na quarta-feira às 12h na Colônia União, em Ipixuna do Pará, e às 19h no Centro de Pastorais de Mãe do Rio; na quinta-feira, 5, às 14h, na Câmara Municipal de Ananindeua e às 19h na Câmara de Castanhal; e na sexta,6, às 10h, na Escola deputado João Carlos Batista, na Cabanagem, às 18h e às 22h na Academia Paraense de Letras, em Belém do Pará.
Comentários