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Com a renovação de 65% de seus membros para a próxima Legislatura – que será a 18ª – já estão evidenciadas três candidaturas à presidência da Alepa, dependendo do cenário após o fatídico 25 de outubro: a deputada Cilene Couto(PSDB), em caso de vitória do governador Simão Jatene; o deputado Francisco Melo, o Chicão(PMDB), se Helder Barbalho ganhar; e o atual presidente, Márcio Miranda(DEM), cuja reeleição é permitida por emenda constitucional aprovada este ano.
Cilene despontou como a mais votada na bancada tucana, beneficiada pelos votos puxados pelo pai, senador Mário Couto(PSDB) em candidatura majoritária ao Senado. Chicão é da cozinha dos Barbalho, assim como o ex-prefeito do Moju e deputado eleito Iran Lima, mas conta a seu favor estar em segundo mandato. Nesse caso, o deputado Martinho Carmona, em sexto mandato, que já presidiu a Alepa duas vezes e é do PMDB, provavelmente será preterido por sua postura independente dentro do partido. Já o presidente Márcio Miranda, o deputado mais votado de todos, tem como trunfo o trânsito livre em todas as bancadas, que angariou ao dar tratamento igualitário aos seus pares, independentemente se de situação ou oposição, e também ao conquistar acordos para aprovação do orçamento impositivo, que dará autonomia às emendas parlamentares, e ao expandir a itinerância da Assembleia, além de ter resgatado a memória do Poder Legislativo e implementado medidas moralizadoras como o fim dos 14º e 15º salários dos deputados, dos convênios e do Ipalep. O primeiro vice-presidente, deputado Júnior Ferrari(PSD), terceiro mais bem votado nestas eleições, já sinalizou que apoiará Márcio Miranda, porque pretende se candidatar à prefeitura de Oriximiná, sua terra natal.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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