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O  bispo da Prelazia do Marajó, Dom José Luís Azcona Hermoso, reuniu ontem com o promotor de Justiça de Portel, André Cavalcanti de Oliveira, o juiz titular do município, David Guilherme de Paiva Albano, e duas irmãs da Fraternidade Ágape da Cruz, instituição católica de acolhimento para crianças locais. Pela undécima vez, Dom Azcona relatou a situação de violência e exploração sexual  de crianças e adolescentes no arquipélago marajoara e expôs sua preocupação com as causas sociais em todo o Marajó, em especial com as políticas públicas relacionadas à infância e juventude e, ainda, os constantes casos de abusos sexualis envolvendo crianças e adolescentes. Também ressaltou a necessidade da presença do poder Judiciário e do Ministério Público na região do Marajó para transformação da realidade social. 


Aliás, em reunião com a Comissão Justiça e Paz da CNBB Norte II, da qual Dom Azcona é o bispo acompanhante, o procurador geral de Justiça, Marcos Antonio Ferreira das Neves, prometeu que assim que os novos promotores assumissem suas comarcas no Marajó haveria uma reunião com a CJP para traçar estratégias de combate a esses crimes hediondos que roubam a infância, a cidadania e a dignidade humana. Mas até a agora nada.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

Alô, comando da PM-PA!

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