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A convenção nacional do PMDB, hoje,  agravou ainda mais o clima que já é péssimo em Brasília. Até os peemedebistas que são ministros falaram mal da presidente Dilma Rousseff, nenhum a defendeu. Mais: ainda aprovaram uma moção impedindo qualquer filiado de integrar o ministério, pelo menos nos próximos 30 dias. E os que estão no cargo, será que ficaram de aviso prévio no emprego? É o que todos se perguntam. 

Dilma Rousseff diz que não tem cara de renúncia mas em suas feições é visível o abatimento, além da fala atabalhoada.  Chamou a si mesma de “o presidente”, enquanto a militância a ela se refere como “a presidenta”. Trocou as bolas e acabou dizendo “eu me renuncio”, para espanto do ministro Aloizio Mercadante, que a observava de perto. Para completar o quadro infernal, o ministro da Fazenda, Nelson Barboza, disse hoje que terá que adotar medidas drásticas, que desde os anos 30 do século passado não eram tomadas. 

Enquanto isso, o vice-presidente Michel Temer e os senadores Aécio Neves e José Serra, sob as bênçãos do ministro do STF Gilmar Mendes, conversam sobre Parlamentarismo; o ex-presidente Lula pode virar ministro, num abraço de afogados com Dilma; e, finalmente, mas não menos importante, o dólar cai e a bolsa sobe. Salve-se quem puder!
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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