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Laiane de Cássia Trindade Martins, 22 anos, está desaparecida há 24 dias. A família, em desespero, está publicando a foto para facilitar as buscas. A mãe e o padrasto de imediato registraram o desaparecimento perante a delegacia de polícia do Tenoné, informando quem suspeitam ser o responsável, mas não obtiveram qualquer providência da unidade, onde foi alegado inclusive não existir viatura disponível. A família procurou, então, a Delegacia da Mulher. Mas de lá foi encaminhada à delegacia de Homicídios, que está cuidando do caso. 


Pelas contradições em suas versões, o companheiro de Laiane é o principal suspeito. Disse que ela teria ido buscar remédios no posto da Marambaia, o que foi desmentido pelos profissionais do local; afirmou que ela sumira levando todos os documentos, mas foi flagrado com a carteira de identidade da jovem no bolso. Sustentou que ela fugira porque era ameaçada por comerciantes de ouro, contudo, ela nunca comercializou o minério. 

A família de Laiane relata que o rapaz é usuário de drogas em franca recaída. Sua profissão é de autônomo, ele tem paradeiro incerto e na última vez em que teve contato com o pai de Laiane foram juntos comprar um celular. Porém, o aparelho aparentemente foi destruído. 

Laiane conheceu o rapaz numa roda de capoeira de aniversário na casa de sua mãe. No começo, o namoro era consentido, depois foi proibido. Laiane, então, fugiu para a casa dos pais dele. Durante dois anos não fez contato com a mãe. No ano passado houve reaproximação: quando o namorado viajava para o Maranhão, ela passava dias com a família, que conseguiu emprego e plano de saúde.

Consta que eles brigavam muito e que ela achava que ele estava vendendo drogas.


Quem souber algo a respeito deve denunciar à delegacia de Homicídios. 


Queira Deus Laiane seja encontrada sã e salva!
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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