Publicado em: 20 de maio de 2017
Desgraça pouca é bobagem. O presidente da República está sendo desmoralizado a cada nova revelação da delação premiada do grupo Friboi. É vergonhoso, estupefaciente. Roberto
Saud, diretor da JBS, em depoimento ao Ministério Público Federal, disse:
Saud, diretor da JBS, em depoimento ao Ministério Público Federal, disse:
“O Michel Temer fez uma coisa até deselegante. Porque nessa eleição só vi dois
caras roubar deles mesmos. Um foi o Kassab, o outro o Temer. O Temer me deu um
papelzinho, e falou: ‘Ó, Ricardo, tem um milhão, que quero que você entregue em
dinheiro nesse endereço aqui’. O Temer falou isso. Na porta do escritório dele,
na calçada. Só eu e ele na rua. Na Praça Panamericana.” (assistam no trecho que começa a partir
de 12 minutos e 28 segundos do vídeo aí em cima).
caras roubar deles mesmos. Um foi o Kassab, o outro o Temer. O Temer me deu um
papelzinho, e falou: ‘Ó, Ricardo, tem um milhão, que quero que você entregue em
dinheiro nesse endereço aqui’. O Temer falou isso. Na porta do escritório dele,
na calçada. Só eu e ele na rua. Na Praça Panamericana.” (assistam no trecho que começa a partir
de 12 minutos e 28 segundos do vídeo aí em cima).
E arrematou:
“Eu já vi o cara pegar o dinheiro da campanha e gastar na campanha. Agora, ganhar um dinheiro do PT e guardar pra ele no bolso dele, eu acho muito difícil. Aí, ele e o Kassab fizeram isso. Só o Temer e o Kassab guardaram o dinheiro pra eles usarem de outra forma“. (assistam no minuto 15’30”).
O diretor da JBS disse que enviou até o local indicado por Temer, na Vila Madalena, em São Paulo, Florisvaldo Caetano de
Oliveira, seu empregado encarregado das entregas de dinheiro a políticos, e descobriu que era a sede da Argeplan Arquitetura e Engenharia. Lá, Florisvaldo foi recebido pelo próprio João Baptista Lima Filho, dono da empresa e notório amigo de Temer já envolvido na Lava-Jato, que pediu que o funcionário retornasse dias depois, dizendo que só ele colocaria a “mão nesse
dinheiro”.
Oliveira, seu empregado encarregado das entregas de dinheiro a políticos, e descobriu que era a sede da Argeplan Arquitetura e Engenharia. Lá, Florisvaldo foi recebido pelo próprio João Baptista Lima Filho, dono da empresa e notório amigo de Temer já envolvido na Lava-Jato, que pediu que o funcionário retornasse dias depois, dizendo que só ele colocaria a “mão nesse
dinheiro”.
A partir do minuto 15′, Saud descreve como Florisvaldo
estacionou de ré na calçada para entregar a bufunfa, e mostrou fotos da
fachada do imóvel, afirmando que uma câmara de vigilância teria filmado o
encontro. A origem do dinheiro? Uma conta que a JBS mantinha com recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e
Social (BNDES) para financiar a campanha do PT em 2014, recheada com R$ 300 milhões destinados a pagamento de propinas. Simples assim. O meu, o seu, o nosso suado dinheirinho.
estacionou de ré na calçada para entregar a bufunfa, e mostrou fotos da
fachada do imóvel, afirmando que uma câmara de vigilância teria filmado o
encontro. A origem do dinheiro? Uma conta que a JBS mantinha com recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e
Social (BNDES) para financiar a campanha do PT em 2014, recheada com R$ 300 milhões destinados a pagamento de propinas. Simples assim. O meu, o seu, o nosso suado dinheirinho.
Aliás, logo no início do
vídeo, o executivo conta que, em meados de 2014, o então ministro Guido Mantega teria solicitado a
Joesley Batista, dono da JBS, que sacasse R$ 35 milhões para entregar a
senadores do PMDB a fim de garantir o apoio de todo o partido à reeleição de Dilma. Entre os senadores está citado o senador Jader Barbalho, sob a alcunha “Jacaré”. Jader nega que tenha vendido seu voto ou o de seu partido.
vídeo, o executivo conta que, em meados de 2014, o então ministro Guido Mantega teria solicitado a
Joesley Batista, dono da JBS, que sacasse R$ 35 milhões para entregar a
senadores do PMDB a fim de garantir o apoio de todo o partido à reeleição de Dilma. Entre os senadores está citado o senador Jader Barbalho, sob a alcunha “Jacaré”. Jader nega que tenha vendido seu voto ou o de seu partido.
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